Por João Vitor Marliére | 6 de fevereiro de 2024

O desaparecimento do menino Édson Davi, de 6 anos, está sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e a principal hipótese investigada é a de afogamento. No dia 4 de janeiro, ele estava brincando na praia da Barra da Tijuca, próximo ao posto 4, quando aconteceu o desaparecimento.

Naquele dia, alguns salva-vidas sinalizaram com bandeiras vermelhas as condições do mar no local, indicando que as condições para banho estavam perigosas para banho, por conta da correnteza. A agitação é um dos possíveis motivos que explicam o porquê o corpo de Édson ainda não foi encontrado.

Edson Davi, menino desaparecido
Edson Davi, de 6 anos, estava brincando na altura do Posto 4 na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde fica a barraca onde os pais trabalham – (Foto: Reprodução/Instagram)

 

O médico legista, Nelson Massini, explicou ao jornal O Globo que em casos de afogamento, a pessoa geralmente é encontrada flutuando em até uma semana. Porém, em situações de mar agitado, localizar o corpo se torna ainda mais difícil, pois ele pode ser “empurrado” para longe.


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Quanto mais tempo exposto ao mar, mais complicado será para encontrá-lo, já que por estar na água, a decomposição é acelerada.

Menino Edson Davi desaparecido no Rio de Janeiro
O menino de 6 anos de idade estava acompanhando o seu pai que trabalha como barraqueiro – (Foto: Reprodução/Instagram)

 

A família de Édson Davi nega que tenha acontecido o afogamento, afirmando que o menino não iria entrar no mar sozinho. Eles acreditam que a criança tenha sido sequestrada enquanto os pais trabalhavam na barraca que os familiares têm na praia, lugar onde o menino costuma brincar regularmente.

“Meu coração de pai tem certeza que não foi afogamento. Alguém levou ele e quem conhece a gente também sabe. Eu e minha esposa estamos há um mês sem trabalhar, sem conseguir comer direito, sem conseguir viver, sobrevivendo e cuidando do nosso filho de quase três anos, que é autista e precisa de cuidados especiais. Os barraqueiros já fizeram uma vaquinha para nos ajudar, mas o que queremos mesmo é nosso Davi de volta”, disse o pai da criança, Édson Almeida.