Por Sophia Dolores | 10 de julho de 2023

O pai de uma menina de 11 anos  denunciou a mãe da garota por estelionato após ela criar uma falsa rifa para arrecadar dinheiro para o tratamento de um câncer falso da filha. O caso aconteceu em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo.

Segundo o pai, a menina de 11 anos não tem câncer de pele, como alega a mãe (Foto: Reprodução/Freepik)

O pai da garota foi até a Delegacia de Mairiporã, às 14h50 desta última quinta-feira, 6 de julho, para realizar uma denúncia de maus-tratos e estelionato. Segundo ele, a menina não tem câncer de pele, como alega a mãe. A mãe da criança cobrava R$ 10 por número da rifa, e o prêmio oferecido era um ‘grill’ e sanduicheira da marca Britânia.

No post de anúncio da rifa, a mulher ainda diz que, devido à internação da criança, ela não está trabalhando e conta com a ajuda da rifa para custear os gastos diários da filha.

Post na internet em que mãe divulga falso câncer (Foto: Reprodução/Record Tv)

O crime é considerado estelionato e, de acordo com a lei nº 2.848, a mãe pode enfrentar de quatro a oito anos de prisão. Além do estelionato, o pai também alegou que a mulher maltrata a filha dele. Os pais foram casados por sete anos, porém hoje são divorciados.

O Conselho Tutelar foi acionado. Um laudo médico foi requerido para comprovar ou não a doença da menina.

Um laudo médico foi requerido para comprovar ou não a doença da menina (Foto: Reprodução/ Freepik)

Mulher é presa após fingir ser psicóloga e atender crianças autistas

Na última terça-feira, dia 13 de setembro, uma mulher que se passava por uma psicóloga foi presa pela Polícia Civil. O caso aconteceu em Campina Grande, munícipio localizado no estado da Paraíba.

A criminosa se passava por uma psicóloga e apresentava um diploma falso para atender crianças e adolescentes dentro do espectro autista na região. Segundo o delegado da Polícia Civil Gilson Teles para o G1, ela fingia ser uma doutora em psicologia experimental e análise do comportamento aplicada pela universidade PUC- SP.

Pais desconfiaram do fato de todos os pacientes receberem o mesmo tratamento
Pais desconfiaram do fato de todos os pacientes receberem o mesmo tratamento (Foto: Reprodução/ Amy Nascimento/ TV Paraíba)

Além disso, ela também trabalhava na supervisão de terapeutas e dava aulas. Durante o interrogatório feito com a mulher, ela afirmou que havia sido uma vítima de um golpe. Fora isso, também foi descoberto que a falsa psicóloga era uma pedagoga e já havia começado a cursar psicologia, parando na metade do curso.