Com a descoberta da gravidez, as mulheres experienciam uma série de transformações corporais em preparação para o parto. Uma das mudanças mais perceptíveis é observada nos seios, que apresentam aréolas e mamilos escurecidos. Este fenômeno, muitas vezes questionado por futuras mães, tem implicações significativas na amamentação do recém-nascido.
As mudanças na coloração dos mamilos e aréolas, que podem ocorrer logo no início da gravidez, são decorrentes de estímulos hormonais. Peles de tons variados podem apresentar essas alterações de maneira mais ou menos marcante. Essa variação é influenciada por fatores como o tom de pele da mulher e o número de gestações anteriores. Embora algumas observem essa mudança imediatamente, outras podem notar apenas após o parto.

As auréolas mudam de cor na amamentação por conta de estímulos hormonais (Foto: Getty Images)
De que forma a coloração das aréolas auxilia na amamentação?
Após o nascimento, os bebês têm uma visão limitada, enxergando predominantemente em preto e branco. As aréolas mais escuras servem como um guia visual, facilitando a localização do peito pelo recém-nascido. Além disso, o cheiro do colostro e do leite materno, em conjunto com a coloração, cria um ambiente propício para a amamentação.
Essa mudança é temporária, e a cor natural da pele tende a retornar cerca de três meses após o parto. Contudo, o tempo necessário para que a pele volte ao normal pode variar de mulher para mulher, dependendo de diversos fatores pessoais e condições individuais de cada gravidez.
Que outras mudanças ocorrem nos seios durante a gravidez?
Além da alteração de cor, as gestantes podem perceber a presença de pequenas protuberâncias na aréola, conhecidas como glândulas de Montgomery. Estas glândulas desempenham um papel crucial na preparação para a amamentação, lubrificando naturalmente as aréolas e mamilos, tornando desnecessários outros preparativos externos.
Conforme indicado por especialistas, a melhor preparação para a amamentação não envolve intervenções físicas, mas sim a busca por informações e orientações de qualidade. A educação sobre amamentação pode ter um impacto significativo no sucesso desse processo, capacitando mães a fornecerem o melhor para seus recém-nascidos.
Como o ambiente de trabalho pode se adaptar para apoiar a amamentação?
A criação de ambientes de trabalho que apoiem mães lactantes é essencial. Empresas podem adotar políticas que facilitem a amamentação, como a instalação de salas apropriadas para a extração e armazenamento de leite materno. Além disso, horários flexíveis podem permitir que mães amamentem seus bebês durante o expediente ou em pausas programadas.
O suporte institucional e comunitário pode fazer a diferença, incentivando famílias e empregadores a promoverem práticas que favoreçam a amamentação. Esses esforços conjuntos garantem que as mães possam continuar a nutrir seus filhos de forma benéfica e saudável, mesmo enquanto retornam ao mercado de trabalho.