Por Vitória Souza | 30 de julho de 2024

Após rumores sobre uma possível punição para a skatista Rayssa Leal, o Comitê Olímpico Internacional (COI), se pronunciou sobre o que aconteceu. O comitê disse que espera que os atletas tenham manifestações políticas e religiosas fora do campo de disputa, mas que a atitude de Rayssa não seria penalizada, já que teria sido apenas um “mal entendido”.

Rayssa Leal fadinha
Manifestações religiosas ou políticas são proibídas dentro do campo de disputa (Foto: Reprodução/ Instagram)

As regras olímpicas proíbem qualquer manifestação religiosa ou política durante as provas ou no pódio, mas comparando este com casos anteriores, a skatista não deve sofrer nenhuma punição, o máximo que pode acontecer é uma carta de advertência do comitê internacional. 

“Não conheço o caso. Obviamente parece um genuíno mal-entendido. O que vou falar é que o COI está feliz de os atletas se expressarem em coletivas, em redes sociais e outros lugares. No campo de disputa, nós tentamos manter nos esportes”, disse Mark Adams, porta-voz do COI.

Rayssa Leal
Rayssa Leal fez um sinal religioso em libras durante as olimpíadas (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Essa não foi a primeira vez que um atleta se manifestou religiosamente, nos jogos do Rio-2016, Neymar usou uma bandeira que tinha escrito “100% Jesus” ao receber a medalha de ouro no pódio, e também não teve nenhuma punição. 

Nas Olimpíadas do México-1968, atletas norte-americanos fizeram um sinal do movimento “Black Power” no pódio e acabaram expulsos dos jogos. Porém, alguns anos antes, em 1936 houveram saudações nazistas no pódio que foram toleradas sem receber nenhum tipo de punição.