Por Beatriz Men | 16 de outubro de 2025

Conversar com uma criança sobre a morte de um pet pode parecer difícil, mas, com empatia e clareza, esse momento pode se tornar uma oportunidade de fortalecimento emocional.

De acordo com orientações da Parents, é possível transformar a dor da perda em um processo de aprendizado e acolhimento

Reconheça a perda do pet de forma real

Antes de tudo, é essencial validar a perda do pet como algo significativo. O rabino Sanford Akselrad, líder espiritual em Henderson, Nevada reforça a Parents: “a perda de um pet é real”, e uma despedida simbólica pode ajudar a criança a compreender a morte como parte da vida. Por isso, não minimize os sentimentos dela.

Nesse sentido, criar um ritual de despedida, como escrever uma cartinha ou plantar algo em homenagem ao animal, pode ajudar. Assim, a criança entende que é normal sentir tristeza e que o luto precisa de espaço para acontecer.

Seja honesto ao falar sobre a morte do pet

Sempre que possível, prefira a sinceridade. Usar eufemismos como “o pet foi dormir” ou “foi embora” pode causar confusão ou até medo. Portanto, segundo a Parents, é importante adaptar a linguagem à idade da criança, mas sem distorcer os fatos.

Por exemplo, você pode dizer que o animal morreu e que não voltará mais, mas que ele sempre fará parte das boas lembranças da família. Dessa forma, seu filho aprende que a verdade, mesmo dolorosa, pode ser dita com carinho.

Compartilhe seus sentimentos para que ela se sinta amparada

Além disso, demonstrar como você também está se sentindo pode ajudar a criança a compreender que o sofrimento faz parte da vida. Como afirma Joshua Russell, PhD, quando os pais expressam tristeza, a criança se sente segura para fazer o mesmo.

Dessa maneira, você valida o luto dela e ainda reforça que ninguém precisa enfrentar a dor sozinho. Compartilhar memórias e emoções fortalece o vínculo familiar e torna o processo mais leve para todos.

Mantenha o diálogo e reforce que ela pode falar sobre o pet

À medida que o tempo passa, é importante manter o canal de diálogo aberto. Segundo Pam Regan, PhD, permitir que a criança volte ao assunto quando quiser mostra que ela pode confiar nos pais e se expressar com liberdade.

Nesse caso, falar sobre o pet, contar histórias ou desenhar juntos pode ser uma forma de manter viva a memória e aliviar a saudade. Além disso, isso contribui para a elaboração do luto e ajuda a criança a ressignificar a perda.

Valide o luto do seu filho e respeite o tempo

Mesmo que seu filho pareça estar lidando bem com a perda, isso não significa que ele não esteja sofrendo. Como explica a Parents, o “luto não reconhecido” pode causar impactos emocionais, principalmente quando os sentimentos são ignorados pelos adultos.

Portanto, esteja atento às mudanças de comportamento e ofereça apoio sempre que necessário. Respeitar o tempo da criança e evitar comparações com outros irmãos ou amigos também é fundamental para uma recuperação saudável.

Não apresse um novo pet — permita que o tempo de luto aconteça

Por fim, é natural querer preencher o vazio que a perda deixou com um novo animal. No entanto, os especialistas sugerem esperar o momento certo. Isso porque, ao introduzir um novo pet rapidamente, a criança pode não entender que se trata de uma nova relação, e não de uma substituição.

Quando a família estiver pronta, a chegada de um novo animal pode simbolizar um recomeço, sem apagar a história anterior. Assim, a criança aprende que o amor pelos pets permanece, mesmo quando eles já não estão fisicamente presentes.

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