Durante a gravidez, as mulheres enfrentam uma verdadeira montanha-russa de sentimentos, e as mudanças de humor fazem parte dessa experiência natural e desafiadora.
De acordo com a Parents, hormônios, transformações físicas e emocionais criam um cenário propício para variações intensas no estado emocional.
O que provoca as mudanças de humor na gravidez?
Logo nas primeiras semanas da gestação, os níveis hormonais, como estrogênio e progesterona, aumentam rapidamente. Como resultado, é comum sentir irritação, choro repentino e oscilações emocionais. O site Parents destaca que muitas gestantes relatam episódios frequentes de lágrimas por motivos aparentemente simples.
Além disso, o estresse, o cansaço e o sono alterado contribuem para tornar essas reações ainda mais intensas. Portanto, o que parece exagero aos olhos de outros, na verdade, é uma resposta legítima do corpo e da mente a tantas mudanças simultâneas.
Primeiro trimestre: lágrimas e esquecimentos
Durante o primeiro trimestre, além das mudanças de humor, muitas mulheres vivenciam lapsos de memória, distração e esquecimentos. Esse fenômeno é conhecido como “baby brain”. Conforme relata Parents, é comum que gestantes coloquem objetos em lugares inusitados ou esqueçam compromissos importantes.
Por outro lado, esse comportamento não deve ser motivo de vergonha. Pelo contrário: ele revela como o cérebro se reorganiza para priorizar o bem-estar do bebê. Nesse período, sentir-se mais emotiva, vulnerável ou até confusa é absolutamente compreensível.
Segundo trimestre: alívio e alegria (com instabilidade)
À medida que a gestação avança para o segundo trimestre, muitas mulheres relatam sentir mais energia e bem-estar. Dessa forma, o humor tende a melhorar, e a conexão emocional com o bebê se intensifica. No entanto, isso não significa que os altos e baixos desaparecem por completo.
Além disso, fatores externos como preocupações com o parto, exames ou situações familiares ainda podem influenciar o estado emocional. Em outras palavras, mesmo em fases mais “tranquilas”, é comum alternar entre euforia e momentos de maior sensibilidade.
Terceiro trimestre: impaciência, ansiedade e “ninho”
Conforme a data do parto se aproxima, é natural que a ansiedade aumente. Muitas gestantes, passam a se sentir mais impacientes e emocionalmente vulneráveis. Ao mesmo tempo, surge a chamada “síndrome do ninho”, uma vontade intensa de deixar tudo pronto para o bebê.
Por isso, atividades como limpar a casa, reorganizar armários ou montar o quarto do bebê tornam-se prioridade. Embora isso traga sensação de controle, é importante lembrar de respeitar os próprios limites físicos e emocionais durante essa fase intensa.
Estratégias para lidar com as mudanças de humor
Antes de tudo, é essencial aceitar que as mudanças de humor fazem parte da gestação e não significam fraqueza. Acolher esses sentimentos, sem julgamentos, e buscar formas saudáveis de expressá-los é essencial.
Além disso, praticar o autocuidado, descansar quando necessário, conversar com pessoas de confiança e manter uma alimentação equilibrada ajudam a manter o equilíbrio emocional. Em resumo: cuide-se com o mesmo carinho com que já cuida do seu bebê.
Quando buscar ajuda profissional?
Em determinados casos, as emoções podem se tornar mais difíceis de controlar. Por exemplo, se você sentir tristeza constante, pensamentos negativos frequentes ou dificuldade para realizar tarefas do dia a dia, é hora de procurar ajuda.
Esses sinais podem indicar depressão ou ansiedade, e merecem atenção profissional. Portanto, converse com seu obstetra ou um psicólogo especializado em saúde mental perinatal. Afinal, cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo.
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