Por Laura Krell | 20 de outubro de 2025

Quando o seu filho nasce, existem vários exames e cuidados necessários para garantir o bem-estar dele.

Além dos testes mais conhecidos, como o do pezinho, algumas análises podem ser feitas logo no primeiro mês de vida, e o ultrassom de quadril se encaixa nessa categoria.

Ele é extremamente importante para detectar condições como a displasia de quadril, que afeta principalmente os bebês que não ficaram na posição ideal para o parto.

A seguir, você encontra informações importantes sobre essa questão de saúde.

O que é displasia de quadril?

A displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) é uma condição em que o quadril do bebê não se forma da maneira certa.

Em alguns casos, a cavidade em que o fêmur se encaixa na bacia é mais rasa do que o normal. Assim, é mais difícil que o osso fique bem posicionado. Já nas ocorrências mais graves, o fêmur pode até se deslocar.

Quais são os sintomas?

A displasia de quadril causa sintomas específicos. Foto: Freepik

Existem alguns sinais bem característicos da displasia de quadril nos quais você precisa ficar de olho.

O deslocamento da articulação é um dos fatores mais comuns. Por exemplo, você pode reparar em uma instabilidade na hora de trocar a fralda do seu filho.

Mas, depois de algumas semanas, os sintomas ficam ainda mais claros. Alguns deles são a diferença de abertura dos quadris, a desigualdade entre os lados da coxa e a diferença no comprimento das pernas.

Quais são as complicações?

As complicações da displasia de quadril variam de acordo com a gravidade do caso.

Em crianças, pode haver dificuldade para andar e fazer atividades físicas. Outro sintoma clássico é a dor na lombar, no joelho e no quadril.

Mas, na vida adulta, esse problema pode causar desgaste nas articulações, o que pode levar até ao uso de próteses.

Infelizmente, não é possível evitar a maioria dos casos de displasia de quadril. Mas se o seu filho tiver acompanhamento constante de um pediatra, é mais fácil receber o diagnóstico logo na infância.

Como é o diagnóstico?

O diagnóstico é feito a partir do exame físico. Porém, uma pesquisa de 2017 indicou que mais da metade das crianças com displasia de quadril não apresentam nenhum sintoma clínico.

Por isso, o ultrassom de quadril é tão importante para detectar qualquer alteração. Esse exame dá ao seu filho a possibilidade de ter um desenvolvimento normal do quadril, muitas vezes, evita a necessidade de cirurgia.

Como é o tratamento?

O tratamento depende muito da gravidade do caso e da idade da criança.

No começo, é normal usar uma órtese, chamada suspensório de Pavlik. Mas, depois desse período inicial, pode ser que a criança precise usar gesso e fazer cirurgias.

O ideal é procurar tratamento até o terceiro mês de vida. Isso porque, antes dos seis meses, é possível investir em tratamentos menos invasivos. Mas depois dessa faixa, é bem provável que a cirurgia seja o melhor caminho a seguir.

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