Por Malu Lopes | 23 de julho de 2024

Maria Eliza, é uma bebê que nasceu em Muriaé (MG), zona da Mata Mineira, nesta sexta-feira,  19 de julho, na Casa de Saúde da cidade. Ela veio ao mundo empelicada e com a mão no queixo, impressionando a todos,  incluindo a fotografa responsável pelos registros do   parto, Ludmila Gusman. 

Bebê nascendo empelicado
Maria Eliza nasceu com 37 semanas em uma condiçâo rara (Foto: Ludmila Gusman) 

 

Essa condição de parto geralmente acontece em cada 80 mil nascimentos no mundo e impressiona devido a raridade. O bebê que nasce nesta condição fica envolto pela bolsa amniótica (membrana que protege e faz com que o recém-nascido receba os nutrientes e o oxigênio da mãe através do cordão umbilical durante a gestação). 

Os pais de Maria Eliza, Flávia e Elizeu estavam apreensivos, pois a bebê era muito pequena e precisaram adiantar o parto. Apesar disso, Maria Eliza nasceu saudável e entregando um momento inesquecível para os seus pais. 

Parto empelicado
Nascimento de Maria Eliza (Foto: Ludmilla Gusman)

 

A fotógrafa e jornalista há 10 anos, Ludmila Gusman, conta em entrevista para a Pais&Filhos um pouco de como foi realizar os registros do parto  da menina. Ela já presenciou  nascimentos empelicados quatro vezes. “É inexplicável, extraordinário,  fascinante e emocionante.  Me sinto muito abençoada e escolhida para estar lá naquele momento para fazer registros e dou o meu melhor”, declara. 

A fotógrafa não sabia que a bebê iria nascer nesta condição. “O parto da Maria Eliza,  foi um desses partos que a gente também não esperava que seria empelicado. Na verdade um parto empelicado  vem de forma espontânea,  não é programado, a gente só sabe realmente na hora do parto”, diz Ludmila. 

Fotografa e pai
Médicos que realizaram o parto de Maria Eliza (Foto: Ludmila Gusman) 

 

“É um sentimento de muita gratidão poder participar desse momento. Eu me sinto escolhida privilegiada e abençoada, porque eu faço o meu trabalho com muito carinho com muito amor. Tudo isso que acontece é consequência de toda essa trajetória. Esse ano eu faço 10 anos de que foi a primeira vez que eu fotografei um parto”, relata a fotógrafa.