Por Redação Pais&Filhos | 31 de janeiro de 2020

A Dra. Anne Gergulas, uma mãe do Texas, Estados Unidos, precisou entrar na justiça para que o filho James Younger, de 7 anos, tivesse o direito de começar a tomar remédios para bloquear os hormônios da puberdade porque a criança, do gênero masculino, queria ser uma menina.

Jeff Younger, que é o pai da criança, entrou na justiça contra a decisão da ex-mulher, para que o filho não fosse autorizado a usar esses medicamentos. A briga judicial começou em outubro de 2019, sendo a primeira vitória da mãe, que foi autorizada a dar os tais remédios.

A juíza Mary Brown decidiu negar o pedido e apoiar a decisão do pai da criança. Ela determinou que o bloqueio hormonal só poderia ocorrer caso ambos os pais concordassem com a decisão, coisa a qual, Jeff claramente não aprovou desde o começo.

Até mesmo a escolha de um psicólogo e o tipo de corte de cabelo de James deverá ser feita em conjunto, quando ambos concordarem com tudo. Ela ainda determinou que Anne e Jeff  deverão fazer terapia juntos para lidarem com a situação da melhor forma possível.

Podemos ver na foto que James está usando um vestido cor de rosa (Foto: reprodução/ Facebook)

Anne saiu em defesa de James, contando que três psiquiatras concluíram que ele era transgênero e que eles deveriam começar a chamá-lo de Luna, de acordo com o gênero que James se identifica. Enquanto isso, o pai acredita que o filho esteja apenas passando por confusão em relação ao gênero e que nada deveria ser feito tão cedo.

O pai também contou que Anne forçaria o filho a usar roupas femininas desde que houve a separação do casal e que  manipula James em relação a transição desde os três anos de idade.