Por Redação Pais&Filhos | 1 de setembro de 2023

Na última quarta-feira, 30 de agosto, a diretora de uma creche municipal, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi afastada do cargo após vídeos que começaram a circular nas redes sociais mostrarem ela ensinando crianças de dois a quatro anos dançarem “passinhos de funk”. As músicas escolhidas pela educadora tinham teor sexual.

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Diretora de creche dança funk ‘Toma Rajadão’ com crianças e é afastada (Foto: Freepik)

No registro, que também foi publicado nas redes sociais da própria diretora, ela aparece reunindo grupos de crianças para dançar. Em um outro registro, ela ensina os menores a “descerem até o chão”. Uma criança chega a cantar: “Bola aê, brisa aê, que hoje a noite é de prazer”.

Em outro vídeo é possível ouvir o choro de uma criança ao fundo enquanto continua tocando funk. A diretora escreveu na legenda da publicação: “Respeitem meu tiktok que nem a Xuxa arrastava tanta criança assim. Rainha dos baixinhos da ‘shopee”.

O vídeo rapidamente se espalhou por grupos de WhatsApp, indignando pais de alunos (Foto: Reprodução/ Twitter)

A diretora da creche costumava ser ativa nas redes sociais, mas desativou todos os seus perfis após a polêmica. A Secretaria Municipal de Educação afirma que “não será tolerado nenhum uso de música apresentação com conotação sexual para crianças em creches e escolas municipais da rede”. Por esse motivo a mulher foi afastada do cargo, além de ter um sindicância aberta que irá apurar o ocorrido. De acordo com informações do ‘Diário do Rio’, as mães das crianças já haviam feito denúncias por conta do posicionamento da profissional.

A diretora chegou a postar imagens das crianças dançando outros dois funks, também com letras carregadas de teor sexual (Foto: Reprodução/ Prefeitura do Rio)

Posicionamento da Secretaria Municipal de Educação

“A Secretaria Municipal de Educação não tolera o uso de qualquer música ou apresentação com conotação sexual para crianças em creches e escolas municipais do Rio. Por este motivo, a diretora da unidade foi afastada do cargo e uma sindicância foi aberta para apurar o caso. A Secretaria seguirá conduzindo com o rigor necessário e não tolerará que nossas crianças sejam expostas a conteúdos impróprios de forma alguma”.