Por Redação Pais&Filhos | 21 de setembro de 2022

Isabella Scherer, deu à luz recentemente aos gêmeos, Mel e Bento, a atriz costuma compartilhar como está sendo a experiência da maternidade nas redes sociais. Recentemente ela por meio de stories no Instagram, reclamou de fortes dores no peito durante a noite que causaram um sono muito ruim: “Nossa, gente, dormi tão mal, tão mal… Nossa. Eu tive uma dor no peito simplesmente insuportável de madrugada, insuportável. Eu chorei de dor, cheguei a chorar. E não era uma dor de empedrado, mas de ardido. Mas graças a Deus passou, foi horrível, mas passou”, contou Isa nos stories.

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Isabella fez um relato sobre as dores que sentiu no peito (Foto: Reprodução/ Instagram/ @isascherer)

Após passar por algumas dificuldades, a atriz explicou que conseguiu amenizar a dor e resolver a situação, mas espera não ter que passar por isso novamente: “Tirei leite, amamentei logo em seguida e melhorou. Agora é torcer pra não voltar”, finalizou a atriz.

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A atriz compartilhou com os seguidores as complicações durante a noite (Foto: Reprodução/ Instagram @isascherer)

“É essencial entender a amamentação para uma boa experiência da mãe e do bebê”, diz pesquisa

Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais realizaram um estudo para compreender as dificuldades enfrentadas por mãe e bebês na amamentação. De acordo com eles, entender esse processo durante os três primeiros dias de maternidade é importante para que a amamentação não seja interrompida.

A pesquisa indicou que traumas mamilares como escoriações, fissuras e vermelhidão estão entre as principais dificuldades enfrentadas por puérperas amamentando até 72 horas após o parto. “Esperávamos encontrar que a fissura mamilar é uma das maiores dificuldades enfrentadas no aleitamento materno exclusivo”, explica Carine Vieira Bicalho, coautora do estudo.

E de fato, os resultados condizem com o que estavam antecipando. “No artigo identificamos que, realmente, as maiores dificuldades referem-se a problemas relacionados aos traumas mamilares, que engloba a fissura. Estas lesões estão associadas à pega incorreta e à presença de dor, que podem causar a interrupção da amamentação”, diz.

O estudo ajudará principalmente fonoaudiólogos, que serão capazes de identificar as causas das alterações no padrão de sucção, a fim de promover o equilíbrio e garantir uma mamada eficiente. Ou seja, a partir dessas informações, é possível desenvolver orientações e intervenções específicas para as mães que tiverem problemas na amamentação.

A pesquisa ainda concluiu que é importante entender como o processo de amamentação funciona em vários sentidos e não só os físicos. De acordo com os especialistas, para melhorar a experiência das mulheres,  é preciso construir um vínculo de conexão afetiva entre mãe e bebê.

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