Por Marilia Navarro | 4 de setembro de 2025

Fabiana Justus, influenciadora digital e filha do empresário Roberto Justus, compartilhou um momento profundamente emocionante em sua vida durante uma participação no podcast “Pé no Sofá Pod”. Ela contou como foi ler, pela primeira vez, a carta enviada por seu doador de medula óssea, o jovem responsável por salvar sua vida.

O aguardado retorno de uma carta muito especial

Após completar um ano do transplante de medula, Fabiana teve a chance de escrever uma mensagem de agradecimento ao doador. Mesmo com um limite de apenas seis linhas, ela fez questão de expressar toda a sua gratidão:

“Com um ano do transplante, eu posso mandar uma carta anônima. Eles me deixaram escrever seis linhas. Eu escrevi seis linhas. Você escreve em seis linhas para a pessoa que salvou sua vida.”

Na mensagem, ela contou que mencionou seus três filhos e o quanto estava ansiosa por um possível encontro com quem lhe deu uma nova chance de viver.

A incerteza e a surpresa emocionante

Durante o processo, Fabiana foi orientada a não criar expectativas sobre uma resposta, já que nos Estados Unidos, país de origem do doador, um jovem de 25 anos, a cultura da doação é mais reservada: “Lá nos Estados Unidos, não necessariamente ele vai querer te responder e vai querer te conhecer. Porque lá, eles têm uma cultura de doação diferente aqui do Brasil.”

Apesar da incerteza, o tão esperado retorno aconteceu. E foi exatamente em um momento inesperado que ela recebeu a carta: “Eu falei: ‘Não, porque até outro dia eu olhei e ele não tinha respondido. Deixa eu olhar de novo’. Aí, eu vou olhar meu e-mail, e tinha lá.”

“Comecei a chorar na hora”

Ao se deparar com a resposta, Fabiana não conteve a emoção. Ela descreveu o conteúdo da carta como um dos textos mais tocantes que já leu: “Chorei na hora. Eu falei: ‘Meu Deus! Deus do céu’. E aí eu li a carta, e foi a carta mais perfeita que alguém poderia ter escrito.”

A influenciadora ainda brincou com a equipe do REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), questionando o limite imposto para sua mensagem, em contraste com os “vários parágrafos” que recebeu do doador.

Fabi quando ainda estava internada em hospital (Foto: Reprodução/Instagram)

Reencontro com data marcada

Mesmo após esse emocionante contato, ainda foi preciso esperar mais um tempo. Agora, com o prazo de um ano e meio prestes a se cumprir, o tão sonhado encontro finalmente está próximo:

“Eu não pude responder à carta dele, porque agora a gente tem que esperar um ano e meio, que vai ser agora em agosto. Eu estou contando os dias, gente, porque daí eu vou dar entrada para a gente poder se conhecer.”