Por Redação Pais&Filhos | 24 de janeiro de 2023

Joyce Gomes, uma agricultora que vive em Alagoas deu à luz gêmeos em um hospital localizado em Arapiraca. Após ter entrado em trabalho de parto, ela afirmou que recebeu somente um bebê da equipe médica e, com isso, optou por procurar a polícia. O recém-nascido em questão foi a óbito aproximadamente uma semana depois do nascimento.

A mãe de dois possui registros de exames que exibem os batimentos cardíacos de ambos os filhos, assim como um ultrassom que mostra a presença de gêmeos em seu ventre. Quando sua bolsa rompeu, aos oito meses de gravidez, Joyce deu entrada em outro hospital da cidade.

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A mãe conta que estava grávida de gêmeos (Foto: Getty Images)

Em razão da situação urgente, a mulher foi levada até o Hospital Regional de Arapiraca, local onde foi submetida a uma cesariana seis dias depois de sua bolsa ter rompido.

“O médico tirou um bebê, esse que tirou ele me mostrou. Em seguida, perguntei a eles: cadê o outro? A mulher me falou que o outro não tinha desenvolvido”, disse a mãe à TV Gazeta, afiliada da TV Globo no estado de Alagoas. “Chegou a acontecer de eles me dizerem que dei entrada só com um, que eu provasse o outro bebê”.

De acordo com Joyce, ela só ficou sabendo sobre a morte do filho dias após ter parido, o qual teve sua cabeça e braços enfaixados sem satisfações dos médicos. “Não tem como deixar isso para lá. Isso pode acontecer com outras pessoas. Eram dois [bebês]. Pode ter um por aí, vivo”, relatou.

O menino de 2 anos estava no colo da mãe quando começou a ter convulsões
A mãe só chegou a receber um filho (Foto: Getty Images)

Em nota, o hospital relata que Joyce deu entrada no dia 29 de novembro de 2022 mostrando ‘ameaça de parto prematuro’. Além disso, também revelam que um dos documentos trazidos pela mãe ao hospital é uma sonografia que registra ‘feto único em situação longitudinal’, o qual estaria com pouco mais de dois quilos no dia da cesárea.

O Hospital Regional de Arapiraca informa que as denúncias feitas pela mãe de gêmeos são ‘infundadas’ e que o recém-nascido havia apresentado complicações logo no pós-parto. Com isso, ele foi levado para a UTI Neonatal e faleceu no dia 7 de dezembro. O Ministério Público de Alagoas está acompanhando o caso e deu um prazo de dez dias para que a unidade de saúde se manifeste sobre o caso.

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