Por Malu Lopes | 21 de janeiro de 2025

A foliculite é uma inflamação que afeta o folículo piloso, a estrutura sob a pele onde crescem os pelos. Esta condição manifesta-se muitas vezes na forma de pequenas protuberâncias vermelhas, semelhantes a espinhas, e pode deixar a área afetada com avermelhamento, sensibilidade e dor.

Embora a foliculite possa ocorrer em qualquer parte do corpo, é mais comum em áreas como o rosto, axilas, virilha, nádegas e couro cabeludo. Várias causas podem desencadear a foliculite, incluindo infecções bacterianas, lesões causadas pelo barbear e atrito de roupas apertadas.

Quais são as causas mais comuns?

As causas principais da foliculite incluem a infecção pela bactéria Staphylococcus aureus, que é geralmente responsável pelos casos bacterianos. Outros fatores, como lesões ao barbear e o atrito constante gerado por roupas justas, também são gatilhos bem conhecidos.

A transpiração excessiva, condições de pele inflamadas como dermatite e acne, e lesões na pele, como escoriações, também podem promover o desenvolvimento desta condição. Até mesmo o uso prolongado de curativos adesivos sobre a pele pode contribuir para a foliculite.

Alguns casos de foliculite são bacterianos (Foto: Getty Images)

Quais são os tipos de foliculite?

Diversos tipos de foliculite foram identificados, cada um com suas características e fatores desencadeantes específicos. Entre os mais comuns, destacam-se:

  • Foliculite Estafilocócica: Causada por bactérias, geralmente o Staphylococcus aureus.
  • Foliculite por Pseudômonas: Conhecida como foliculite da banheira quente, ocorre em ambientes aquáticos aquecidos.
  • Pseudofoliculite da Barba: Comum em homens que se barbeiam frequentemente, especialmente no sentido contrário ao crescimento do pelo.
  • Foliculite Pitirospórica: Relacionada a um fungo que afeta principalmente adolescentes e adultos jovens.

Como diagnosticar a foliculite?

O diagnóstico da foliculite geralmente baseia-se em um exame físico e na avaliação médica. Em alguns casos, pode-se realizar uma análise laboratorial por meio da coleta de uma amostra das lesões para determinar a causa específica, que pode ser bacteriana, fúngica ou viral.

Identificar corretamente a origem da infecção é crucial para definir o tratamento adequado. Pessoas com condições como diabetes e infecções preexistentes podem ter um risco mais elevado de desenvolver foliculite.

Quais são as opções de tratamento?

O tratamento da foliculite varia segundo a causa e a gravidade. Em casos leves, cuidados caseiros podem ser eficazes. Aplicar panos mornos na área afetada, usar cremes antibacterianos e evitar depilar a pele irritada são algumas das recomendações práticas.

Pomadas específicas podem ser prescritas para tratar a infecção e aliviar os sintomas. Entre os medicamentos mais comuns estão a mupirocina e o ácido fusídico. É importante seguir as orientações do dermatologista para assegurar uma recuperação eficaz.